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  • Foto do escritorAlisson Teixeira

Radar de Oportunidades

Atualizado: 7 de jan. de 2019

Muitas oportunidades surgem durante a nossa vida e, quando surgem, nem sempre estamos atentos a elas. Isso não quer dizer que só porque uma oportunidade surgiu devemos agarrá-la.


Mas como assim “não devo agarrá-la” e como saber qual oportunidade devo aproveitar?


Para responder esta pergunta, primeiro você precisa identificar, com clareza, qual é o seu foco.



Quando você tem a definição do foco clara e consegue imaginar o seu sonho se tornando real, a sua mente gera uma série de emoções e reações químicas que fazem você “ligar o radar” e perceber, em pequenas coisas, uma oportunidade para a realização do seu objetivo.


Como exemplo, vou te contar o que aconteceu comigo:


Em 2014 eu resolvi trocar de carro. Não sabia exatamente qual marca ou modelo eu queria, apenas tinha em mente que precisava trocar de carro.

Pouco tempo depois, vi que um amigo havia anunciado no Facebook a venda de um Peugeot 208. Eu nunca tinha vista esse carro e não tinha a menor ideia de como ele era. Fiz uma rápida pesquisa na internet, entrei em contato com o meu amigo e fui ver o carro na mesma noite. Lembro que achei o carro lindo e que realmente nunca tinha visto aquele modelo.

Não fechei a compra do carro na mesma hora, fui para casa, fiz algumas contas, analisei o caso e esperei uma semana para tomar a minha decisão. E, no decorrer dessa semana eu não conseguia deixar de pensar “Nossa, como aquele carro é legal!” e o quanto eu tinha gostado dele.

Durante este intervalo de tempo, nos meus trajetos, passei a ver vários Peugeot 208 e ficava dizendo pra mim mesmo “até ontem não tinha nenhum na rua, agora tem vários!”.


Agora eu te pergunto: esses carros já estavam lá ou foi eu que comecei a perceber algo que havia acabado de colocar no meu radar? Percebe como a nossa visão fica, de certa forma, ampliada quando o nosso objetivo é claro?


Este não foi o caso de uma oportunidade, mas é um exemplo claro de como “liguei o radar”.


E quando não devo agarrar as oportunidades?


Quando o objetivo está bem definido, além de ampliarmos a nossa visão, criamos a capacidade de discernir o que faz e o que não faz parte do trajeto na busca deste objetivo e, por mais que apareçam “oportunidades incríveis”, você deve sempre se perguntar se isso vai te aproximar ou te afastar do que realmente importa: o seu objetivo final.


Funciona como um quebra-cabeças: quando temos clareza do que queremos, sabemos exatamente quais peças fazem e quais não fazem parte daquela figura, daquela imagem que criamos ao definirmos um foco.


Ou seja, quando uma peça que não faz parte da sua figura surgir, por melhor que pareça ser, analise, talvez você deva deixa-la passar. Porque se você se apropriar desta peça, pode ser que esteja adiando ou deixando de seguir na direção do seu objetivo.

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